Coalizão Global – Trabalhando para Derrotar o Estado Islâmico

DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS ESTADOS UNIDOS
Gabinete do Porta-Voz
Para divulgação imediata
INFORMATIVO

 

Desde sua formação, em 2014, a Coalizão Global trabalha diligentemente para reduzir a ameaça que o Estado Islâmico representa para a segurança internacional e para nossos países. Os membros da Coalizão estão unidos na causa comum de derrotar o Estado Islâmico através de uma abordagem robusta, incluindo trabalhar por meio dos, com os e através dos parceiros locais para operações militares; apoiar a estabilização do território liberado do domínio do Estado Islâmico e fortalecer a cooperação internacional contra os objetivos globais do Estado Islâmico através do compartilhamento de informações, do corte ao financiamento para o Estado Islâmico, do combate ao recrutamento extremista violento e da neutralização da narrativa do Estado Islâmico. A Coalizão também está envolvida em esforços civis de base ampla para fornecer ajuda humanitária às comunidades que sofrem com o deslocamento e o conflito, e está apoiando os esforços de estabilização nos territórios liberados do domínio no Estado Islâmico. Os esforços combinados da Coalizão diminuíram a capacidade militar, as conquistas de territórios, a liderança, os recursos financeiros e a influência online do Estado Islâmico.

A Coalizão Global de 68 membros é a maior Coalizão internacional da história. É um grupo diversificado, no qual cada líder faz contribuições únicas para um esforço civil e militar robusto.
A CAMPANHA MILITAR

Vinte e três parceiros da Coalizão têm mais de 9.000 soldados no Iraque e na Síria em apoio ao esforço para derrotar o Estado Islâmico. Ao trabalhar por meio dos, com os e através dos nossos parceiros locais, a Coalizão obteve um significativo progresso em negar um refugio seguro ao Estado Islâmico e construir a capacidade militar dos envolvidos na ação direta contra o Estado Islâmico.

As operações da Coalizão liberaram 62% da região antes controlada pelo Estado Islâmico no Iraque e 30% na Síria, incluindo cidades-chave em ambos os países. O número de combatentes do Estado Islâmico no Iraque e na Síria está em seu mais baixo nível desde que o grupo declarou seu “califado”, tendo sido reduzido em mais da metade desde seu ápice, em
2014.

Os ativos aéreos da Coalizão conduziram mais de 19.000 ataques a alvos do Estado Islâmico, removendo do campo de batalha dezenas de milhares de combatentes do Estado Islâmico e matando mais de 180 líderes do Estado Islâmico de médio a alto escalão, incluindo quase todos os vice-líderes de Abu Bakr al-Baghdadi, os chamados ministros de guerra, informações, finanças, petróleo e gás do líder e seu chefe de operações externas. Além de combatentes, esses ataques aéreos precisos estão alvejando organizadores de ataques externos, comandantes militares, representantes administrativos, facilitadores e comunicadores do Estado Islâmico, assim como seus ativos energéticos, instalações de comando e controle e de armazenagem de grandes volumes de dinheiro.

A Coalizão apoia nossos parceiros iraquianos para atingir um progresso significativo na luta para retomar Mossul. As Forças de Segurança Iraquianas oficialmente liberaram o leste de Mossul em 24 de janeiro de 2017 e agora estão realizando importantes conquistas territoriais na parte oeste da cidade. Até agora, os esforços da Coalizão já treinaram cerca de 90.000 membros das Forças de Segurança Iraquianas, incluindo soldados do Exército Iraquiano, soldados dos Serviços de Combate ao Terrorismo, soldados do grupo curdo Peshmerga, soldados da polícia federal e de segurança de fronteira e voluntários tribais. Os membros da Coalizão também doaram cerca de 8.200 toneladas de equipamento militar aos nossos parceiros iraquianos e sírios locais na luta contra o Estado Islâmico.

Com o apoio da Coalizão, nossos parceiros sírios liberaram mais de 14.000 quilômetros quadrados de terreno na Síria, incluindo mais de 7.400 quilômetros quadrados de território desde o início das operações de isolamento ao redor de Raqqa, em 5 de novembro. Agora, estamos pressionando o Estado Islâmico em Raqqa, sua sede de operações externas, a partir de onde o Estado Islâmico planeja ataques contra os interesses dos membros da Coalizão em todo o mundo. Operações lideradas pela Turquia e apoiadas pela Coalizão liberaram mais de 2.000 quilômetros quadrados de território, incluindo a remoção do Estado Islâmico do restante da fronteira da Turquia e da Síria, eliminando uma rota de trânsito essencial dos combatentes estrangeiros rumo à Europa. Como parte desses esforços na Síria, a Coalizão ajudou a treinar milhares de sírios que se uniram à luta para combater o Estado Islâmico.
O ESFORÇO CIVIL
ESTABILIZAÇÃO, ASSISTÊNCIA HUMANITÁRIA E ECONÔMICA

Desde 2014, os membros da Coalizão forneceram mais de US$ 22,2 bilhões em estabilização, capacidades de remoção de minas terrestres, suporte econômico e assistência humanitária no Iraque e as Síria – todos os quais protegem contra um ressurgimento do Estado Islâmico. Em julho passado, na Conferência de Compromisso com o Iraque realizada em Washington, os parceiros prometeram mais de US$ 2,3 bilhões para assistência humanitária, estabilização e remoção de minas no Iraque. A Coalizão espera levantar aproximadamente US$ 2 bilhões para esses esforços no Iraque e na Síria em 2017.

O apoio da Coalizão para programas de estabilização é crucial na medida em que buscamos manter áreas retomadas do Estado Islâmico e acomodar pessoas nas áreas liberadas. O apoio aos esforços de estabilização é um investimento estratégico na luta contra o Estado Islâmico. Como resultado desse apoio, parceiros locais no Iraque estão ganhando terreno contra o Estado Islâmico, restaurando serviços, liberando escolas e clínicas de artefatos remanescentes da guerra e artefatos explosivos improvisados, ajudando famílias a retornar para casa assim que se mostram preparadas, fornecendo segurança e contribuindo para restabelecer o princípio da lei nas áreas liberadas. Os criminosos do Estado Islâmico cometeram alguns dos piores crimes internacionais que o mundo já viu em décadas, e os membros da Coalizão estão documentando essas atrocidades e trabalhando para responsabilizar os membros do Estado Islâmico. O Iraque solicitou assistência adicional para apoiar a capacidade doméstica em buscar a responsabilização. Internacionalmente, os parceiros da Coalizão estão explorando formas de responsabilizar os membros do Estado Islâmico também por crimes internacionais como genocídio e crimes contra a humanidade com mecanismos investigativos internacionais.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), trabalhando no Iraque com parceiros locais, implementou mais de 350 projetos até o momento, todos os quais atingiram os objetivos pretendidos no prazo e com o custo previstos. Os primeiros projetos para Mossul já começaram nas periferias, e US$ 43 milhões em equipamentos preposicionados estão sendo mobilizados. A oferta de segurança civil por policiais treinados também é essencial para o esforço de estabilização. Cinco países se uniram ao esforço liderado pela Itália para treinar mais de 7.000 policiais iraquianos até o momento e, hoje, 900 novos policiais se formam a cada mês.

O governo central do Iraque provou sua melhoria de capacidade para lidar com vários problemas importantes, incluindo apoio à governança local, manutenção da segurança, fornecimento de energia elétrica e outros serviços essenciais, administração da economia, defesa da integridade territorial e apoio aos direitos de todos os iraquianos, independentemente de etnia, gênero, religião ou crenças. O sucesso do Iraque em reabilitar as comunidades liberadas é devido, em parte, à parceria que o país desenvolveu com os membros da Coalizão, que possibilitou ao PNUD fornecer mais de US$ 240 milhões em programas de estabilização nos últimos dois anos.

No Iraque, a Coalizão apoia e possibilita operações militares lideradas pelo Governo do Iraque para garantir que as cidades sejam liberadas e protegidas de uma maneira sustentável. Ao trabalhar com a Organização das Nações Unidas e em parceria com o Governo do Iraque, as organizações de ajuda trabalham para assegurar que a assistência humanitária seja organizada antes das operações militares e em preparação para os fluxos de saída de pessoas internamente deslocadas (IDPs, na sigla em inglês). Ao preposicionar a assistência emergencial, identificar as forças de manutenção locais para fornecer segurança pós-Estado Islâmico, estabelecer uma capacidade de remoção de minas e implementar projetos de estabilização de rápido impacto, vimos uma significativa redução na população de IDPs do Iraque e ajudamos a criar condições que facilitam retornos voluntários, seguros e dignos para as IDPs. No total, mais de 1,5 milhão de iraquianos já retornaram aos seus lares. Projetos de estabilização da ONU, financiados pelos parceiros da Coalizão, ajudaram a criar as condições para o retorno de mais de 500.000 IDPs apenas à Província de Anbar, incluindo as cidades de Ramadi e Faluja. No leste de Mossul e nas áreas ao redor, mais de 70.000 IDPs voltaram voluntariamente para casa, o Conselho da Província de Ninawa também retornou, e a ONU iniciou operações de estabilização. Continuaremos a fornecer assistência humanitária àqueles que necessitam em todo o mundo enquanto ocorrem os programas de estabilização.

Dez membros da Coalizão arcarão com 1/3 dos custos de remoção de minas do Iraque até 2018. Canadá, Dinamarca e Alemanha forneceram financiamentos generosos que permitiram à Janus Global Operations liberar 1,7 milhão de metros quadrados com pelo menos 21.248 quilos de explosivos perigosos na Província de Anbar, no Iraque. O Serviço de Ação Antiminas da ONU (UNMAS) também está trabalhando para remover minas das áreas liberadas, ao mesmo tempo focando-se em construir capacidade local de remoção de minas. A Janus e o UNMAS se coordenam com o PNUD e com o Governo do Iraque para apoiar o plano de estabilização em Mossul.

Enquanto os esforços respaldados pela Coalizão obtêm um progresso rápido nas operações militares para isolar Raqqa, estamos aplicando lições aprendidas com Mossul para facilitar a estabilização dos territórios liberados na Síria. Desde o início da campanha apoiada pela Coalizão em Raqqa, em novembro passado, as operações militares geraram aproximadamente 35.000 IDPs. Aproximadamente 27.000 já retornaram para casa após as eficientes operações de liberação por parte das forças de combate ao Estado Islâmico apoiadas pela Coalizão. A maioria das IDPs continua a fugir e buscar refúgio em áreas liberadas pelas forças apoiadas pela Coalizão, onde recebem assistência das comunidades que as recebem e são auxiliadas por ONGs. A ONU e parceiros de ONGs fornecem assistência a dezenas de milhares de IDPs nessa área desde novembro.

Os esforços humanitários e de estabilização também estão atingindo as populações civis nas cidades liberadas de Jarablus e Manbij. Apenas em Manbij, a Coalizão facilitou a entrega de mais de 200 toneladas de alimentos a 2.400 famílias. Com o apoio da Coalizão, mais de 200 escolas foram liberadas de artefatos explosivos remanescentes da guerra, 400 escolas foram reabertas, mais de 70.000 crianças estão de volta à escola, mercados estão abertos e movimentados e os serviços médicos e sociais foram retomados. Existe agora um esforço de mais longo prazo por parte de um parceiro comercial para examinar, demarcar e liberar áreas de infraestrutura essenciais em Manbij, simultaneamente ao treinamento de capacidade local síria. Pretendemos expandir esse projeto para cobrir a estrada para Raqqa e, finalmente, a cidade de Raqqa.
INICIATIVAS MULTILATERAIS PARA COMBATER UMA AMEAÇA GLOBAL

O Estado Islâmico deliberadamente fomentou a interconexão entre suas ramificações, redes e apoiadores espalhados, buscando construir uma organização global. O grupo continua fornecendo orientação e financiando suas ramificações e redes, realizou ataques muito além do território que controla diretamente e mantém uma presença online forte. Os parceiros da Coalizão reconheceram a importância de trabalharem em rede para combater com eficiência essa ameaça global e coordenar esforços para interromper e reduzir as atividades do Estado Islâmico. Os membros da Coalizão e outros parceiros tomaram medidas para fortalecer sua capacidade de compartilhar informações, enquanto constroem e reforçam parcerias com organizações multinacionais como INTERPOL e EUROPOL e entre agências nacionais como as Unidades de Inteligência Financeira.

Além da assistência humanitária e para a estabilização, a ONU desenvolveu um Plano de Ação para Impedir o Extremismo Violento, e países em todo o mundo estão trabalhando para implementar suas recomendações. A Coalizão também está pressionando pela implementação total de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU que exigem que os estados tomem certas medidas contra o Estado Islâmico, como impedir a transferência de armas ou provisão de recursos financeiros. O Fórum Global Contraterrorismo (GCTF) desenvolveu uma série de iniciativas, programas de treinamento e boas práticas globais para lidar com o ciclo de vida de um extremismo violento. Essas medidas são essenciais para frear a capacidade do Estado Islâmico de operar livremente através das fronteiras internacionais.

COMBATE A MENSAGENS

Construir a resistência à propaganda extremista e combater o uso da internet pelo terrorismo é essencial para o nosso esforço. Combater o conteúdo do Estado Islâmico é agora mais essencial no ambiente online, e o conteúdo pró-Estado Islâmico está diminuindo em canais abertos de fóruns em redes sociais. Esse é um grupo terrorista que luta cada vez mais diante das iniciativas cada vez mais organizadas e sofisticadas da Coalizão.

Os países-membros da Coalizão Global estão produzindo respostas nacionais e coordenando esforços de combate às comunicações do Estado Islâmico regional e globalmente. O Grupo de Trabalho Global de Combate às Comunicações do Estado Islâmico (liderado pelos Emirados Árabes Unidos, pelo Reino Unido e pelos EUA) reúne regularmente mais de 30 países-membros com empresas de mídia e tecnologia para compartilhar informações e estratégias a fim de combater mensagens extremistas violentas online e apresentar narrativas alternativas positivas: sua última reunião em Londres em 28 de fevereiro teve a participação recorde de 38 países.

O Combate às Comunicações do Estado Islâmico também respalda uma rede de centros de mensagem que expõe, refuta e combate a propaganda terrorista online. Esses centros se valem da criatividade e do conhecimento dos atores locais para gerar conteúdo positivo que desafie a visão niilista do Estado Islâmico e de seus apoiadores. A Célula de Combate às Comunicações do Estado Islâmico em Londres e o Centro Sawab em Abu Dhabi lideram os esforços da Coalizão para atacar a propaganda do Estado Islâmico.

A Coalizão Global está ativamente envolvida com o setor privado nesses esforços. Por exemplo, o Centro de Envolvimento Global, uma entidade interagência dentro do Departamento de Estado, usa tecnologia online para abordar potenciais recrutados por organizações terroristas e redirecioná-los para conteúdo contrário ao Estado Islâmico. Além disso, vídeos desenvolvidos por parceiros da Coalizão para uma campanha recente voltada a públicos vulneráveis na Tunísia, em Marrocos e na Arábia Saudita foram assistidos mais de 14 milhões de vezes. Desde então, o esforço foi expandido a outros países, incluindo Líbia, Jordânia e França. E o Twitter suspendeu mais de 635.000 contas relacionadas ou afiliadas ao Estado Islâmico que mostraram abusar de suas plataformas desde a metade de 2015.  Estamos tornando cada vez mais difícil para o Estado Islâmico a disseminação de sua ideologia venenosa entre públicos vulneráveis.

Permanecemos focados em aumentar nossa presença online. A conta de Twitter da Coalizão Global em árabe, francês e inglês continua aumentando seu número de seguidores. A Célula de Comunicações da Coalizão em Londres, com funcionários de dez países, orienta nossas mensagens públicas globais através de pacotes de mídia diários que são distribuídos a 850 representantes governamentais em 60 países.
COMBATE AO FINANCIAMENTO
A colaboração da Coalizão em inteligência financeira e compartilhamento de informações em amplo espectro deu apoio ao nosso esforço militar para danificar ou destruir mais de 2.600 alvos de energia do Estado Islâmico. Os ataques aéreos da Coalizão a ativos energéticos impediram a capacidade do Estado Islâmico de produzir, usar e se beneficiar do petróleo. Os ataques aéreos da Coalizão também alvejaram mais de 25 locais de armazenagem de grandes volumes de dinheiro do Estado Islâmico, destruindo dezenas de milhões— e possivelmente centenas de milhões — de dólares.

Além disso, a Coalizão trabalha de perto com o Governo do Iraque em seus esforços para impedir que o Estado Islâmico abuse de seu sistema financeiro. O Governo do Iraque eliminou do sistema financeiro mais de 90 agências bancárias no território do Estado Islâmico, e o banco central do Iraque criou uma lista de mais de 100 casas de câmbio e transferência de dinheiro que operam em áreas controladas pelo Estado Islâmico ou ligadas ao Estado Islâmico. As entidades nessa lista agora estão proibidas de acessar cédulas dos EUA através de leilões de moeda do banco central, e a lista foi compartilhada com reguladores regionais e através dos canais da Unidade de Inteligência Financeira (FIU). O Governo do Iraque, com o apoio dos parceiros na Coalizão, também proibiu a distribuição de pagamentos salariais do governo em áreas controladas pelo Estado Islâmico, negando ao Estado Islâmico a capacidade de tributar esses fundos.

O Grupo de Combate às Finanças do Estado Islâmico (CIFG) da Coalizão – formado por cerca de 40 membros e observadores – também adotou uma avaliação de fluxos financeiros através das fronteiras no Iraque e na Síria que possibilitará aos membros da Coalizão melhor impedir a exploração de mecanismos de transferência financeira pelo Estado Islâmico. O CIFG está finalizando um relatório sobre financiamento a ramificações do Estado Islâmico que fornecerá aos membros da Coalizão um entendimento básico sobre as ligações financeiras entre o Estado Islâmico central e suas ramificações globais e o mecanismo de financiamento às ramificações. O CIFG também está liderando os esforços globais para assegurar a implementação total das várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU que proíbem todas as formas de apoio financeiro ao Estado Islâmico, incluindo recursos levantados por meio de sequestros com pedido de resgate, comércio ilegal de objetos de patrimônio cultural roubados e venda de recursos naturais.
COMBATE AOS COMBATENTES TERRORISTAS ESTRANGEIROS (FTF)

O fluxo de combatentes terroristas estrangeiros (FTF) em direção ao Iraque e à Síria, muitos dos quais se uniram ao Estado Islâmico, diminui drasticamente no ano passado após atingir seu pico em 2014. Esse declínio é dramático, prolongado e geograficamente disseminado. Os principais resultados incluem: 1) Proteção da fronteira entre Síria e Turquia em novembro de 2016; 2) a adoção, pela União Europeia, de um protocolo de Reconhecimento de Nome de Passageiro (PNR); 3) implementação, por 31 países que não são membros da UE, de melhores medidas de verificação de viajantes; e 4) instituição, pelos países, de medidas na Resolução 2178 do Conselho de Segurança da ONU (2014) para fortalecer sua resposta e suas capacidades a fim de combater terroristas estrangeiros e crimes julgados relacionados.

Mais de 60 países adotam leis para levar à Justiça e penalizar atividades de FTFs e criar obstáculos para viagens ao Iraque e à Síria.
Pelo menos 65 países levaram à Justiça ou prenderam combatentes terroristas estrangeiros ou facilitadores de FTFs.
Pelo menos 60 países e a ONU agora repassam perfis de combatentes à Interpol.
Houve mais pesquisas em bases de dados da Interpol em novembro de 2016 do que em todo o ano de 2015.
Pelo menos 26 parceiros compartilham informações financeiras que poderiam fornecer pistas para levar à Justiça ou abordar FTFs.
Pelo menos 31 países usam medidas melhoradas de verificação de viajantes.

Como o fluxo de combatentes terroristas estrangeiros diminuiu, o desafiou evoluiu. Agora, os países estão enfrentando o retorno dos combatentes terroristas estrangeiros para casa, além de lidar com os indivíduos que querem viajar, mas não podem chegar ao Iraque e à Turquia e então tentam iniciar ataques em seus países natais. Um componente-chave de enfrentar o retorno dos combatentes terroristas estrangeiros é a reabilitação e reintegração. Os países estão focados em fortalecer sua capacidade de avaliar, classificar, abrigar e gerenciar o retorno dos combatentes terroristas estrangeiros dentro de seus sistemas penitenciários.