Casa Branca
Escritório do Secretário de Imprensa
Para divulgação imediata
Aprovei hoje uma Diretiva Presidencial que dá outro grande passo em direção aos nossos esforços para normalizar as relações com Cuba. Essa Diretiva adota uma abordagem abrangente, incluindo todo o governo, para promover engajamento com o governo e o povo cubanos e tornar nossa abertura a Cuba irreversível.
Em dezembro de 2014, depois de mais de 50 anos de uma política fracassada, anunciei que os Estados Unidos iniciariam um processo de normalização das relações com Cuba. Desde então, trabalhamos com o povo e o governo de Cuba para fazer exatamente isso – restabelecer relações diplomáticas, abrir embaixadas, expandir as viagens e o comércio e lançar iniciativas para ajudar as pessoas a cooperar e inovar. Esta nova diretiva consolida e avança as mudanças que já fizemos, promove transparência por ser clara sobre nossa política e nossas intenções e incentiva maior engajamento entre nossos países e nossa gente.
Em conformidade com essa abordagem, os Departamentos do Tesouro e do Comércio divulgaram outras mudanças regulatórias hoje, dando continuidade aos avanços feitos nos últimos dois anos, para continuar a facilitar mais interação entre o povo cubano e o americano, por exemplo, por meio de viagens e oportunidades comerciais e mais acesso à informação. Isso se dá depois de mudanças anteriores que ajudaram a facilitar a interconectividade entre nossos povos e promover reformas econômicas na ilha, fornecendo acesso ao dólar em transações internacionais. Essas mudanças são representativas dos progressos que vi quando visitei Havana para pessoalmente estender uma mão de amizade ao povo cubano. O voo rápido sobre pouco mais de 140 quilômetros de água azul não mostrou as barreiras reais do passado que foram cruzadas naquele dia, mas minhas interações com os cubanos comuns contaram uma história promissora de vizinhos trabalhando para construir laços mais amplos de cooperação nas Américas.
Os desafios permanecem – e diferenças muito reais entre nossos governos persistem sobre questões de democracia e direitos humanos – mas acredito que o engajamento é a melhor maneira de lidar com essas diferenças e fazer progressos em nome de nossos interesses e valores. Os progressos dos últimos dois anos, resguardados pela ação de hoje, devem lembrar ao mundo o que é possível quando olhamos para o futuro juntos.