Declaração do presidente sobre a política de imigração cubana

President Barack Obama gestures while making remarks during his news conference at the Asia-Pacific Economic Cooperation (APEC) in Lima, Peru, Sunday, Nov. 20, 2016. (AP Photo/Pablo Martinez Monsivais)

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Hoje, os Estados Unidos estão adotando medidas importantes para normalizar as relações com Cuba e dar mais coerência à nossa política de imigração. O Departamento de Segurança Interna está encerrando a chamada política “pés secos, pés molhados”, colocada em vigor há mais de 20 anos e concebida para uma outra era. Com efeito imediato, os cidadãos cubanos que tentarem entrar nos Estados Unidos ilegalmente e não se qualificarem para auxílio humanitário estarão sujeitos a remoção, de acordo com as leis e as prioridades de aplicação da lei dos EUA. Ao adotar essa medida, estamos tratando os migrantes cubanos da mesma maneira que tratamos os migrantes de outros países. O governo cubano concordou em aceitar o retorno de cidadãos cubanos que receberam ordem de remoção, da mesma maneira que tem aceito o retorno de migrantes interceptados no mar.

Hoje, o Departamento de Segurança Interna também está encerrando o Programa de Liberdade Condicional a Profissionais Médicos Cubanos. Os Estados Unidos e Cuba estão trabalhando juntos para combater doenças que colocam em risco a saúde e a vida do nosso povo. Ao proporcionar tratamento preferencial a profissionais médicos cubanos, o programa de liberdade condicional médica contradiz esses esforços e arrisca prejudicar o povo cubano. Os profissionais médicos cubanos a partir de agora poderão solicitar asilo nas embaixadas e nos consulados dos EUA no mundo todo, seguindo os procedimentos para todos os cidadãos estrangeiros.

Os Estados Unidos, terra de imigrantes, têm se enriquecido com as contribuições de cubano-americanos há mais de um século. Desde que assumi este cargo, colocamos a comunidade cubano-americana no centro das nossas políticas. Com essa mudança, continuaremos a receber cubanos, assim como recebemos imigrantes de outras nações, de acordo com as nossas leis. Durante o meu governo, trabalhamos para melhorar a vida do povo cubano – dentro de Cuba – proporcionando-lhes mais acesso a recursos, informações e conectividade com o mundo. Manter essa abordagem é a melhor maneira de garantir que os cubanos possam desfrutar de prosperidade, empreender reformas e determinar seu próprio destino. Como disse em Havana, o futuro de Cuba deve estar nas mãos do povo cubano.