O secretário de Segurança Interna, Jeh Johnson, anunciou hoje 11 novos aeroportos estrangeiros, localizados em nove países, selecionados para possível expansão do programa de liberação prévia. Se as operações de liberação prévia forem estendidas para esses aeroportos, os viajantes passarão pelo processo de inspeção de imigração, alfândega e agricultura da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) antes do embarque em voo para os Estados Unidos e não na chegada ao país. Um dos benefícios de segurança interna do programa de liberação prévia é evitar que viajantes de alto risco embarquem em uma aeronave para os Estados Unidos. Além de reforçar a segurança, a liberação prévia tem potencial de gerar benefícios econômicos significativos para os Estados Unidos e seus parceiros internacionais ao reduzir o tempo de espera nos pontos de entrada do país, aumentar a capacidade geral de liberação, facilitar conexões mais rápidas para voos domésticos e maximizar o uso de aeronaves e portões de embarque.
“A expansão das operações de liberação prévia tem sido prioridade para mim como secretário. A liberação prévia permite ao DHS fazer a inspeção das pessoas antes que elas embarquem em um voo, o que significa que podemos identificar as ameaças bem antes de chegarem aos Estados Unidos”, declarou o secretário Johnson. “Aguardo com ansiedade a oportunidade de intensificar nossas operações de liberação prévia no Continente Americano, em particular na América do Sul onde a CBP não tem atualmente um local de liberação prévia.”
Os 11 aeroportos identificados para possíveis locais de liberação prévia são: Aeroporto Internacional El Dorado (BOG) em Bogotá, Colômbia; Aeroporto Internacional Ministro Pistarini (EZE) em Buenos Aires, Argentina; Aeroporto de Edimburgo (EDI) em Edimburgo, Reino Unido; Aeroporto Internacional de Keflavik (KEF) na Islândia; Aeroporto Internacional da Cidade do México (MEX) na Cidade do México, México; Aeroporto Internacional de Milão-Malpensa (MXP) em Milão, Itália; Aeroporto Internacional de Kansai (KIX) em Osaka, Japão; Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão (GIG) no Rio de Janeiro, Brasil; Aeroporto Leonardo da Vinci-Fiumicino (FCO) em Roma, Itália; Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos (GRU) em São Paulo, Brasil; e Aeroporto Internacional Princesa Juliana (SXM) em San Martin.
Mais de 10 milhões de viajantes partem para os Estados Unidos desses aeroportos por ano.
“A liberação prévia mostrou ser uma ferramenta valiosa para a CBP, os aeroportos estrangeiros, o setor da aviação e, mais importante, para o passageiro, que se beneficia de menos tempo de espera”, afirmou o comissário da CBP, R. Gil Kerlikowske. “No ano passado a CBP liberou mais viajantes previamente que nunca, 18 milhões, representando cerca de 15,3% de todas as viagens aéreas comerciais para os Estados Unidos. Não só esses milhões de passageiros puderam deixar o aeroporto imediatamente ou dirigir-se diretamente para seu voo de conexão assim que chegaram aos Estados Unidos, mas também foram 18 milhões de pessoas a menos esperando na fila da alfândega nos aeroportos mais movimentados do país.”
Os Estados Unidos e os países anfitriões podem, mediante autorizações apropriadas, iniciar negociações capazes de resultar em um acordo de liberação prévia para viagens aéreas, preparando o caminho para a criação de novas áreas de liberação prévia.
Em maio de 2015, o secretário identificou dez aeroportos em nove países para a expansão da liberação prévia, após a primeira temporada de abertura. O Aeroporto de Arlanda, em Estocolmo, foi um desses dez locais, e hoje mais cedo os Estados Unidos e a Suécia assinaram um acordo para implementar as operações de liberação prévia nesse aeroporto. O acordo entrará em vigor assim que os dois governos concluírem todos os procedimentos internos necessários. As operações de liberação prévia podem ter início já no começo de 2019.
Os outros locais definidos como prioritários para liberação prévia durante a primeira temporada de abertura foram: Aeroporto de Bruxelas, Bélgica; Aeroporto de Punta Cana, República Dominicana; Aeroporto Internacional de Narita, Japão; Aeroporto de Amsterdã Schiphol, Holanda; Aeroporto de Oslo, Noruega; Aeroporto de Madrid-Barajas, Espanha; Aeroporto de Istambul Ataturk, Turquia; e Aeroporto de Londres Heathrow e Aeroporto de Manchester, Reino Unido. A CBP continua em entendimentos com muitos dos governos anfitriões e espera anunciar outros acordos nos próximos meses.
O processo para a segunda temporada de abertura começou em maio de 2016, com o DHS solicitando cartas de interesse aos aeroportos estrangeiros. A CBP identificou os aeroportos selecionados em coordenação com a Administração da Segurança dos Transportes (TSA) e o Departamento de Estado (DOS) e definiu as prioridades com base no maior potencial para reforçar a segurança e facilitar as viagens. O DHS e o DoS avaliaram todos os aeroportos estrangeiros que mostraram interesse em colaboração com todas as áreas do governo interessadas.
A CBP tem atualmente mais de 600 agentes da lei e especialistas em agricultura em 15 locais de liberação prévia para viagens aéreas em seis países: Aruba; Freeport e Nassau, nas Bahamas; Bermuda; Calgary, Toronto, Edmonton, Halifax, Montreal, Ottawa, Vancouver e Winnipeg, no Canada; Dublin e Shannon, na Irlanda; e Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
O anúncio feito hoje sobre a liberação prévia respalda os esforços do governo para acelerar o crescimento do setor de viagens e turismo americano, reforçando a segurança ao evitar o embarque de viajantes de alto risco em aviões para os Estados Unidos.