
Especialista Dra. Jan Dormer
- Há uma diferença entre aprender sobre uma língua e realmente usar uma língua.
Uma pessoa pode aprender como a língua funciona, adquirir vocabulário e aprender as estruturas gramaticais, mas se não investe tempo em comunicação real, o conhecimento fica na teoria, não necessariamente sendo útil para uma comunicação efetiva. - Proficiência numa língua inclui saber a forma, significado e uso de palavras e estruturas.
- Proficiência numa língua inclui desenvolver fluência e precisão/acuracidade.
- Proficiência numa língua NÃO quer dizer soar como um falante nativo!
O importante é ter capacidade de comunicação. Há muitos dialetos em inglês, com sotaques e uso de palavras diferentes para se referir a um mesmo conceito, como é o caso de “pop” e “soda” para “refrigerante”. - Para determinar se algo em inglês está “correto”, temos que entender os seguintes conceitos:
- Dialeto: Pode ser correto num dialeto e não em outro.
- Registro: Acuracidade depende de com quem estamos falando e qual o alvo da comunicação. Por exemplo, em música “country” dos EUA, a gíria “ain’t” é perfeitamente aceitável.
- Língua é um organismo vivo: É importante também reconhecer que as línguas se desenvolvem através do tempo e as regras mudam.
- Os termos “básico”, “intermediário” e “avançado” são comuns referindo-se a proficiência. Alguns sistemas usam 5-6 níveis. Veja o gráfico dos sistemas de TESOL e CEFR. Geralmente, níveis de proficiência indicam o número de palavras conhecidas, a complexidade das estruturas utilizadas, os tópicos sobre os quais a pessoa é capaz de discutir, e as funções que a pessoa pode desempenhar na língua.
- O progresso de um nível para outro só acontece através do USO da língua. Os alunos evoluem usando seu conhecimento prévio da língua, e adicionando apenas pouca linguagem nova. Alguns dizem que esta porcentagem deve ser 95% linguagem conhecida e só 5% desconhecida.
- Mesmo chegando ao nível avançado, com talvez 8.000 palavras, o aprendiz ainda está longe das 20.000-30.000 mil palavras ou mais que um falante nativo instruído conhece. No entanto, se a pessoa continua investindo tempo no desenvolvimento da língua, obterá bons resultados na vida acadêmica e/ou profissional.