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A secretária de Saúde e Serviço Social dos Estados Unidos, Sylvia Mathews Burwell, reuniu-se hoje no Rio de Janeiro com um grupo de especialistas brasileiros, médicos e cientistas de diversas disciplinas da área de pesquisa sobre o vírus zika. A secretária Burwell está no Brasil como chefe da Delegação Presidencial para os Jogos Paralímpicos 2016.
O grupo discutiu as lições aprendidas com a resposta do Brasil à introdução e propagação do vírus zika, as pesquisas e intervenções prioritárias futuras e as formas como o Brasil vem enfrentando o desafio de prestar serviços essenciais a crianças e famílias afetadas pela infeção pelo vírus. A secretária Burwell discutiu com o grupo o que os EUA e outros países podem aprender com a experiência brasileira, visto que nos EUA estão começando a surgir casos de bebês com microcefalia relacionada com infecções pelo vírus.
O grupo atualizou a secretária Burwell sobre as últimas atividades de pesquisa no Brasil e concordou que a melhora do diagnóstico de zika é uma prioridade crucial. Eles observaram que as evidências disponíveis indicam que a microcefalia é apenas uma parte do espectro de efeitos da infecção congênita causada pelo vírus e que a orientação será importante para apoiar as famílias afetadas. Os especialistas brasileiros observaram que ainda há muitas questões sem resposta sobre o impacto da infecção pelo vírus e que ainda serão necessárias novas pesquisas epidemiológicas para melhor identificar e definir novos possíveis efeitos da doença. A secretária Burwell e o grupo concordaram que o estudo de coortes “Zika in Infants and Pregnancy (ZIP)” (Zika em Grávidas e Bebês), em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde do Governo Americano (NIH/HHS), é essencial para definir melhor quem corre risco de complicações decorrentes da infecção pelo vírus.
A secretária Burwell concluiu a reunião agradecendo aos especialistas por sua contribuição e reiterando a importância vital da colaboração entre os EUA e Brasil no campo da saúde, especialmente no que se refere às pesquisas sobre os vírus zika e HIV, assim como uma série de outros problemas de saúde pública. Todos os participantes concordaram que existem várias oportunidades para colaborações promissoras no futuro.
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