Informativo
Bureau de População, Refugiados e Migração
MITO: Os Estados Unidos não estão fazendo muita coisa para ajudar os refugiados.
FATO: Os Estados Unidos são o maior doador individual de assistência humanitária, fornecendo bilhões de dólares por ano para prestar assistência que salva vidas aos milhões de pessoas mais vulneráveis do mundo. O Bureau de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado fornece proteção, alivia o sofrimento e trabalha para resolver o drama de pessoas perseguidas e erradicadas no mundo todo. Fazemos isso em nome dos americanos, prestando assistência que mantém a vida, trabalhando via sistemas multilaterais para criar parcerias globais, promovendo as melhores práticas em resposta humanitária, garantindo que os princípios humanitários sejam totalmente integrados às políticas de segurança nacional e externa dos EUA e incentivando outros países a fazer o mesmo.
MITO: Os Estados Unidos não estão realmente ajudando os refugiados sírios.
FATO: Os Estados Unidos são o maior doador individual para a resposta à crise síria. Concedemos mais de US$ 5,1 bilhões em assistência humanitária desde o início da crise. Por meio desse financiamento humanitário, os Estados Unidos fornecem alimentos, abrigos, água, assistência médica, proteção humanitária e outros atendimentos urgentes a milhões de pessoas que estão sofrendo na Síria e a 4,6 milhões de refugiados sírios na região. A assistência humanitária apoia as operações das Nações Unidas, de outras organizações internacionais e de organizações não governamentais. Por meio dessas organizações, os Estados Unidos conseguem prestar assistência em todas as 14 divisões administrativas da Síria, ajudando os mais necessitados — e, em última instância, salvando vidas e aliviando o sofrimento em meio a ameaças diárias de violência e privações.
MITO: Os Estados Unidos não trazem refugiados para o nosso país, não importa o quão desesperadora seja a situação deles.
FATO: O Programa de Admissão de Refugiados dos EUA incorpora os valores americanos de compaixão, generosidade e liderança no atendimento às populações vulneráveis. Os Estados Unidos são o maior país do mundo de reassentamento de refugiados, tendo recebido mais de 3 milhões de refugiados desde 1975, ajudando-os a construir uma vida nova em todos os 50 estados. O Programa de Admissão de Refugiados dos EUA trouxe para os Estados Unidos 70 mil dos refugiados mais vulneráveis do mundo em cada um dos últimos três anos e pretende aumentar esse número para 85 mil em 2016 e 100 mil em 2017. Esses refugiados têm acrescentado um valor imensurável à riqueza da cultura americana, contribuído para a nossa força econômica e honrado os nossos valores fundamentais como nação, gravados na Estátua da Liberdade.
MITO: O governo dos Estados Unidos trás refugiados para o país sem nenhuma triagem.
FATO: Todos os refugiados de todas as nacionalidades considerados para admissão nos Estados Unidos são submetidos ao mais alto nível de fiscalização de segurança de qualquer categoria de viajante para o nosso país, envolvendo vários órgãos federais de inteligência, segurança e aplicação da lei, como o Centro Nacional de Contraterrorismo, o Bureau Federal de Investigação e os Departamentos de Segurança Interna, Estado e Defesa, a fim de garantir que os refugiados admitidos não representem ameaça ao nosso país. As salvaguardas incluem controles biométricos (impressão digital) e biográficos, além de uma entrevista com funcionários do Departamento de Segurança Interna especialmente treinados, que verificam a explicação do candidato sobre as circunstâncias individuais, a fim de assegurar que ele seja um refugiado de boa-fé. Como estamos cientes das condições particulares da crise na Síria, os refugiados sírios passam por um exame mais rigoroso.
MITO: Os Estados Unidos não comunicam suas intenções de reassentar refugiados nos Estados Unidos às comunidades e aos governos locais.
FATO: O programa de reassentamento dos EUA é, em sua essência, um esforço de base. O dinheiro federal entra nas comunidades locais para financiar serviços para refugiados, mas são as organizações comunitárias, as igrejas e os voluntários locais que determinam como os recursos serão equilibrados com recursos privados para atender os refugiados que chegam. Todo ano, o Departamento de Estado e os órgãos parceiros de reassentamento consultam as autoridades governamentais locais e as partes pertinentes para discutir o tamanho e o escopo do atendimento a refugiados proposto para cada comunidade local. Além disso, a maioria dos estados tem um coordenador estadual para refugiados, geralmente um funcionário do governo, que coordena regularmente esse processo.
MITO: O governo dos Estados Unidos mantém sigilo sobre o número de refugiados que são reassentados e onde eles estão no país.
FATO: O site Sistema de Processamento de Admissão de Refugiados no Mundo fornece dados confiáveis sobre admissões de refugiados desde 2002 que podem ser pesquisados. Qualquer pessoa pode criar relatórios contendo país de origem, estado de destino, gênero, idade, religião ou outros dados estatísticos sobre refugiados reassentados.
MITO: Os refugiados sírios reassentados aqui representam perigo para a minha comunidade.
FATO: Os refugiados sírios que consideramos para admissão nos EUA são em sua grande maioria mulheres e crianças. Os homens considerados para admissão como refugiados nos EUA estão geralmente ligados à família. É muito mais provável que os refugiados sejam vítimas de terrorismo do que representem alguma ameaça para qualquer pessoa. Desde 1o de janeiro de 2010 aproximadamente 3 mil refugiados sírios foram admitidos nos Estados Unidos, e somente após a mais rigorosa triagem de segurança de qualquer categoria de viajante para os Estados Unidos. Nenhum deles foi preso ou removido por acusação de terrorismo.
MITO: Os refugiados não se integram bem às comunidades americanas.
FATO: Cidades em todos os Estados Unidos têm sido beneficiadas pela presença de refugiados e imigrantes. Por exemplo, Buffalo, em Nova York, está vendo seu primeiro crescimento populacional desde os anos 1960 – graças aos refugiados e imigrantes reassentados na cidade. Autoridades locais reconhecem publicamente o impacto revitalizante que os refugiados e os imigrantes podem exercer em uma comunidade. Quando os refugiados somali chegaram pela primeira vez à pequena cidade de Lewiston, no Maine, há alguns anos, foi grande a reação contrária de muitos membros da comunidade. Agora, a população e a economia que estavam em declínio desde os anos 1970 estão prosperando graças aos refugiados e aos imigrantes das mais diversas nacionalidades que escolheram Lewiston para seu novo lar.
MITO: Os refugiados representam um ônus indevido aos contribuintes americanos quando vêm para os Estados Unidos.
FATO: O programa de reassentamento dos EUA é baseado em adultos saudáveis que podem conseguir emprego e sustentar a si mesmos e a seus familiares logo depois de chegarem. E embora possa ser difícil para os refugiados recém-chegados encontrar emprego poucos meses após a chegada, especialmente em tempos de dificuldade econômica geral, a tendência é que consigam. De fato, um estudo realizado em Cleveland, Ohio, constatou que os refugiados instalados na área de Cleveland normalmente encontraram emprego cinco meses após a chegada nos Estados Unidos.
MITO: Os refugiados que vemos na TV são na verdade migrantes econômicos, que só estão atrás de melhores oportunidades e não fugindo do perigo.
FATO: Quando se trata de discutir refugiados e migração, as palavras são importantes. Migrante é uma pessoa que deixa o seu país de origem por alguma de várias razões: para ir ao encontro da família, fugir da guerra, de conflitos ou da degradação ambiental ou ir em busca de uma vida melhor. Refugiado é alguém que fugiu de seu país de origem e não pode retornar porque tem receio de perseguição com base em religião, raça, nacionalidade, opinião política ou por pertencer a determinado grupo social. Um refugiado só é reassentado nos Estados Unidos depois que um funcionário do Departamento de Segurança Interna determina que ele se enquadra na definição legal americana de refugiado.
Há distinções importantes entre a crise migratória atual na Europa e o Programa de Admissão de Refugiados dos EUA, que há 30 anos funciona de maneira ordeira, deliberativa, segura e bem-sucedida. Os refugiados em nosso programa de reassentamento só entram nos EUA após um longo processo que inclui entrevistas com funcionários da imigração e uma bateria de verificações de segurança.