Casa Branca
Gabinete do vice-presidente
Para divulgação imediata
26 de junho de 2018
PRONUNCIAMENTOS DO VICE-PRESIDENTE PENCE
E DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, TEMER,
PRONUNCIAMENTO CONJUNTO PARA IMPRENSA
Palácio do Itamaraty
Brasília, Brasil
PRESIDENTE TEMER: Eu quero inicialmente dizer que é uma satisfação contar com a presença do vice-presidente Mike Pence aqui em Brasília. Eu recebi o vice-presidente no Palácio do Planalto esta manhã. Inicialmente eu até pedi que ele transmitisse os nossos cumprimentos ao presidente Trump, foi um encontro muito produtivo, que pudemos até estendê-lo no almoço aqui no Itamaraty.
O Brasil e os Estados Unidos têm relações históricas, dinâmicas e maduras. Relações que trazem a marca do respeito mútuo, do diálogo e da amizade.
Como lembrava há pouco o vice-presidente, nossas sociedades compartilham valores. O apego à democracia e às liberdades individuais é vínculo que nos une ao longo do tempo. Somos, na verdade, as maiores democracias da América.
Não por acaso é antiga e intensa a interação entre brasileiros e americanos. É forte, por outro lado, o intercâmbio cultural e acadêmico. Nossos pesquisadores trabalham juntos e se apreciam. São muitos turistas de lado a lado. Nossos empresários e investidores se conhecem bem e gostam de atuar em parceria.
Aliás, os números das relações Brasil-Estados Unidos são eloquentes. Nosso comércio chegou, no ano passado, a mais de 51 bilhões de dólares – e os Estados Unidos são o principal destino dos produtos industrializados brasileiros. O vice-presidente Pence até tomou a iniciativa de suscitar a questão do aço e do alumínio, e nós concordamos, naturalmente, em seguir trabalhando para eliminar barreiras ao comércio entre os nossos países.
Os investimentos dos EUA no Brasil são volumosos – mais de 100 bilhões de dólares. Os do Brasil nos EUA são também significativos e crescentes – em vinte anos, aumentaram mais de dez vezes. Aliás, segundo os investimentos brasileiros nos EUA, lá esses investimentos criam cerca de 100 ou mais de 100 mil empregos.
Essa é a sólida base sobre a qual os governos nossos devemos trabalhar. E é o que temos feito.
Também na relação com os Estados Unidos, a hora é de avançar.
Nos últimos meses, trabalhamos para aprovar no Congresso Nacional – e promulgamos – acordos há muito assinados, como o uso Pacífico no espaço exterior, o da Previdência Social, que alcançará praticamente 1 milhão de brasileiros que vivem nos EUA, e os transportes aéreos, chamado “Céus Abertos”, que, aliás, promulguei precisamente no dia de hoje.
Também assinamos dois novos acordos na área de defesa e estabelecemos mecanismo de diálogo sobre indústria de defesa. Inauguramos o Foro Permanente sobre Segurança Pública – e queremos cooperar sempre mais na luta contra o crime organizado.
E eu registro que levantei com o vice-presidente Pence a questão dos menores brasileiros que se encontram separados de seus pais nos Estados Unidos. Disse que se trata de questão extremamente sensível para a sociedade e governo brasileiros.
Pedi, por isso mesmo, a sua especial atenção para assegurar a rápida reunião das famílias. Eu agradeço, naturalmente, ao vice-presidente Pence a disposição que me indicou para trabalharmos juntos em busca de uma solução. Eu assinalei até que nosso governo está pronto a colaborar no transporte dos menores brasileiros de volta ao Brasil, se esse naturalmente for o desejo das famílias. As autoridades dos dois países continuarão em contato sobre esse tema.
Mas também devo dizer que nós tratamos de impulsionar os projetos estratégicos entre nossos países.
Nossa cooperação espacial, por exemplo, sai extremamente fortalecida. O vice-presidente Pence, aliás, preside, nos Estados Unidos, o Conselho Nacional do Espaço, o que nos ajuda muitíssimo nessa matéria.
Nós vamos aproximar a Agência Espacial Brasileira e a NASA. Vamos progredir nas negociações de salvaguardas tecnológicas, com vistas ao uso comercial da Base de Alcântara. Naturalmente também aprofundaremos nossos esforços conjuntos para o desenvolvimento científico-tecnológico e a prosperidade de nossos povos.
Nós conversamos ainda sobre as reformas que temos levado adiante no Brasil, reformas que naturalmente estão trazendo de volta o crescimento. E, portanto, ao mencionar isso ao vice-presidente, registrei que o momento é oportuno para os investidores americanos.
Evidentemente também tratamos de uma agenda internacional ao tratarmos da situação da Venezuela. Aliás, o Brasil e os Estados Unidos convergem quanto à urgência de restabelecer-se a plena normalidade democrática naquele país-irmão.
Ambos lamentamos a crise humanitária que atravessa a Venezuela. Falei sobre os venezuelanos que buscam melhores condições de vida no Brasil e sobre nosso empenho em recebê-los com muita dignidade. Comentei que, na semana passada, visitei, em Boa Vista, no estado de Roraima, instalações para acolhê-los. O vice-presidente Pence amanhã viajará a Manaus, onde poderá conhecer parte do trabalho que temos realizado na assistência aos venezuelanos.
Portanto, caro vice-presidente, uma vez mais, eu desejo a Vossa Excelência, à senhora Pence e a toda a sua delegação as melhores boas-vindas ao Brasil. Espero naturalmente que guardem excelente recordação de sua visita ao nosso país.
E, assim sendo, eu tenho a honra de passar a minha palavra para a sua declaração à imprensa.
O VICE-PRESIDENTE: Bem, muito obrigado presidente Temer. Muito obrigado por essa calorosa boa-vinda. E, boa tarde.
Foi um privilégio reunir-me com o senhor na cidade de Nova York, ao lado do presidente Trump, e ter a oportunidade de estar aqui no seu admirável país. É uma grande honra para mim e para a minha esposa, e um alegria especial na nossa primeira – mas não última – visita ao Brasil.
É um privilégio estar aqui neste país extraordinário, com sua vasta geografia, cultura rica e herança de fé e liberdade.
Eu reconheço, Sr. Presidente, este é um momento especial na história da sua nação. A economia do Brasil voltou a crescer. A democracia do Brasil é vibrante e assegurará eleições nacionais no próximo mês de outubro. E o Brasil está abordando os problemas críticos, que nós enfrentamos na região, como um verdadeiro líder neste hemisfério ocidental que nós chamamos de lar.
E eu devo dizer, é especialmente excitante estar aqui durante a Copa do Mundo. Pode-se sentir, literalmente, o entusiasmo na atmosfera do Brasil. Amanhã, o mundo estará assistindo o Brasil no último jogo do seu grupo. Portanto, apenas permita-me desejar boa sorte para a Seleção.
Conforme eu inicio, como fiz anteriormente hoje, permita-me apresentar as saudações do presidente dos Estados Unidos da América, presidente Donald Trump. O presidente pediu-me para estar aqui e reafirmar o vínculo e a parceria estratégica fortes entre os Estados Unidos da América e a República Federativa do Brasil.
Os Estados Unidos e o Brasil estão unidos pelo nosso passado e pelos princípios democráticos. Os Estados Unidos foram a primeira nação do mundo a reconhecer a independência do Brasil há aproximadamente 200 anos. Hoje, somos as duas maiores economias e as duas maiores democracias nas Américas.
Conforme olhamos para o futuro, nossa parceria estratégica está repleta de oportunidades. E eu acredito que temos uma abertura sem precedentes para promover a prosperidade, a segurança e a liberdade para os nossos povos em todo o hemisfério ocidental.
Tudo isso, é claro, começa com a prosperidade. Nos Estados Unidos, o presidente Trump tomou medidas decisivas para fortalecer a economia. Desde a nossa eleição de 2016, nos testemunhamos a criação de mais de 3,4 milhões de novos empregos, as empresas estão investindo novamente nos Estados Unidos. Depois de 8 anos de crescimento lento, abaixo de 2 por cento, a economia dos Estados Unidos cresceu quase 3 por cento no ano passado, e nós estamos apenas começando.
Aqui, o Sr. Presidente defendeu uma proposta de reforma no Brasil, que inclui limitar as despesas do governo, liberar os seus mercados de trabalho e abrir o seu setor de energia. O senhor defendeu essas políticas mesmo arriscando recessão e dificuldade financeira, porque o senhor sabia, o povo brasileiro sabia, que elas melhorariam a economia e a competitividade internacional do Brasil. E assim aconteceu. Estamos sinceramente agradecidos por sua liderança.
Conforme os Estados Unidos crescem, e o Brasil cresce, nós crescemos juntos. Ano passado, o nosso intercâmbio comercial chegou a $100 bilhões de dólares. Embora tenhamos uma relação comercial robusta, conforme nossa conversa anterior, precisamos trabalhar mais para diminuir as barreiras comerciais e liberar o potencial das nossas economias massivas. Aguardamos ansiosamente por esse diálogo com o Brasil nos próximos dias.
Hoje, eu também estou feliz em anunciar que emitiremos um acordo para melhorar a cooperação entre os Estados Unidos e o Brasil no espaço, conforme o senhor citou, Sr. Presidente. Como presidente do nosso Conselho Nacional Espacial, nesta era de liderança dos Estados Unidos no espaço, permita-me elogiar pessoalmente o Brasil por ter sido a primeira nação da América Latina a fazer parceria com os Estados Unidos de forma tão abrangente e estratégica. Aguardamos ansiosamente para desenvolver ainda mais essa parceria de forma a promover novas tecnologias, criar empregos, e expandir o nosso alcance no espaço.
Conforme ambos sabemos, embora os empregos, o crescimento e a inovação sejam importantes, a segurança é a base da nossa prosperidade. E nossa relação de trabalho com vistas à segurança mútua é robusta.
Com a segunda maior força militar do hemisfério ocidental, a parceria de defesa entre os Estados Unidos e o Brasil tem beneficiado ambos por muitas décadas, promovendo a proteção do nosso povo e a estabilidade da região. Mês passado, os Estados Unidos e o Brasil lançaram o primeiro Fórum Permanente de Segurança, para integração de todos os elementos das nossas operações policiais, e continuaremos a confrontar os desafios relativos à seguridade e à estabilidade em toda esta região, juntos.
Existe uma ameaça específica à nossa segurança coletiva, sobre a qual falamos hoje, que eu gostaria de abordar: O atual colapso de um dos nossos vizinhos, a Venezuela.
A Venezuela, que um dia foi um dos países mais ricos do hemisfério ocidental, hoje é essencialmente um Estado fracassado. A Venezuela, que era rica, agora está pobre. A Venezuela, que era livre, agora está oprimida. A Venezuela não está simplesmente implodindo, ela está sendo desmantelada, e isso repercute como ondas por uma região mais ampla.
O colapso da Venezuela está criando uma crise humanitária, resultando em privação generalizada, na negação de serviços básicos e na fome. Isso já se transformou no maior êxodo transfronteiriço da história no hemisfério ocidental. Mais de 2 milhões de venezuelanos abandonaram a sua terra natal, propiciando ainda mais oportunidades, para os cartéis de drogas e traficantes de pessoas, de se engajarem no seu comércio mortal, explorando as famílias vulneráveis.
Amanhã, conforme o Sr. Presidente mencionou, Karen e eu estaremos visitando os venezuelanos no abrigo em Manaus. Para auxiliar nesta crise, os Estados Unidos têm orgulho de apoiar os esforços, por meio de mais de $20 milhões de dólares, ficando do lado dos venezuelanos que deixaram suas casas. Isso como um adicional aos mais de $40 milhões de dólares que concedemos para apoiar os esforços humanitários em toda a região.
Hoje, Sr. Presidente, tenho o prazer de anunciar que os Estados Unidos concederão um apoio adicional de aproximadamente $10 milhões de dólares aos migrantes venezuelanos, mas de um milhão que irão diretamente para o Brasil enquanto o senhor aborda esta crise.
Sr. Presidente, permita-me agradecer. Obrigado por apoiar mais de 50 mil venezuelanos que fugiram para o Brasil para escapar da privação e da tirania que se estabeleceram na pátria dos mesmos. Obrigado por sua liderança e por enfrentar o regime de Maduro, e pela sua parceria com os Estados Unidos pela causa da democracia naquele país.
Para pressionar o regime de Maduro e para restaurar a democracia, os Estados Unidos impuseram sanções sem precedentes contra o regime de Maduro. Recebemos com satisfação a decisão tomada pela União Europeia, ontem, de impôr sanções contra outros 11 membros do regime. Estamos especialmente agradecidos pelo apoio robusto do Brasil às sanções econômicas. Nós elogiamos a liderança do Brasil no isolamento do regime em Caracas.
O Brasil liderou o esforço para expulsar a Venezuela da organização regional de comércio, o Mercosul, no ano passado. Vocês desempenharam um papel de liderança no Grupo Lima desde a sua formação e, anteriormente, este mês, se uniram aos EUA para iniciar o processo de suspensão da Venezuela da Organização dos Estados Americanos, e por isso somos agradecidos.
Mas, agora é o momento para medidas ainda mais fortes. Hoje, os Estados Unidos conclamam o Brasil e todos as nações que amam a liberdade, em todo o nosso hemisfério, para aprofundarem as medidas que isolam o regime de Maduro
Ao fazerem isso, saibam que continuarão a ter os Estados Unidos como um parceiro firme. Nossa convicção é clara. Nossa posição e a decisão do nosso Presidente é inabalável. Enquanto Maduro negar a democracia e os direitos básicos ao seu povo, a Venezuela continuará a desmantelar-se, e o povo venezuelano continuará a sofrer.
Ele destruiu a democracia e criou uma ditadura brutal no seu próprio país. Ele aprisionou seus oponentes políticos e lançou uma campanha de violência e intimidação. Ele empobreceu por completo uma nação e cortou o acesso dos mais vulneráveis à assistência humanitária que salva vidas. Enquanto Nicolas Maduro se vangloria do sucesso da Venezuela para o mundo, o povo venezuelano sofre, passa fome e foge.
Conforme o presidente Trump deixou claro, os Estados Unidos não permanecerão de braços cruzados enquanto a Venezuela é destruída. Os Estados Unidos permanecerão do lado do povo de bem da Venezuela. Continuaremos do lado do Brasil e de todos os nossos parceiros em toda a região e do mundo, para cobrar a responsabilidade de Nicolas Maduro e seu governo. A Venezuela merece algo melhor, e o povo venezuelano merece recuperar o seu direito inerente à liberdade.
Sr. Presidente, conforme conversamos, acreditamos que o nosso foi destinado para ser um hemisfério de liberdade. Enquanto nos colocamos do lado do povo de bem da Venezuela, também precisamos nos unir para garantir que os povos de todos os países na nossa região tenham a possibilidade de florescer e de estarem em segurança nas suas próprias pátrias.
Infelizmente, recentemente, uma inundação de migrantes da América Central tem entrado nos Estados Unidos ilegalmente. Nos primeiros seis meses deste ano, aproximadamente 150 mil guatemaltecos, hondurenhos e salvadorenhos abandonaram suas casas e fizeram a viagem, frequentemente perigosa, até os Estados Unidos, acreditando erradamente que eles poderiam entram no país ilegalmente.
Permita-me dizer a todas as nações desta região, com grande respeito: Assim como os Estados Unidos respeitam as suas fronteiras e as suas soberanias, nós insistimos em que vocês respeitem as nossas.
Como disse o presidente Trump, “se você não tem fronteiras, você não tem um país”. Sob a liderança do nosso presidente, estamos investindo na segurança da nossa fronteira como nunca.
Aumentamos o efetivo para policiamento e processo. Demos início à construção do nosso novo muro na fronteira sul. Colocamos em vigor o maior investimento em segurança de fronteira, em aproximadamente uma década, e estamos contratando mais pessoal para aplicação das nossas leis. O Congresso – o Congresso está trabalhando para solucionar as falhas que, muito frequentemente, servem como um imã para as famílias vulneráveis.
O presidente Trump também tomou medidas para manter as famílias unidas, enquanto aplicamos nossas leis e protegemos nossa fronteira. Presidente Temer, conforme o senhor e eu conversamos, estamos trabalhando para reunir as famílias, inclusive famílias brasileiras, que foram detidas durante essa onda de imigração ilegal. Continuaremos a trabalhar estreitamente com o seu governo para garantir que isso aconteça.
Mas, permita-me ser claro em um aspecto: os Estados Unidos são o lar melhor receptor para imigrantes na história da humanidade. O meu próprio avô passou navegando ao lado da Estátua da Liberdade, antes de chegar na Ilha Ellis. E apenas no ano passado, nosso país deu as boas-vindas para mais de 1,1 milhão de imigrantes legais ao nosso país e nossas comunidades.
Os Estados Unidos têm orgulho desse legado. Temos orgulho de ser um Estado de Direito e uma nação com fronteiras reconhecidas e respeitadas também.
Também desejamos que os povos do nosso hemisfério tenham a oportunidade de construir uma vida melhor, por si mesmos, na sua terra natal. Por isso, com o presidente Trump, os Estados Unidos estão revisando nosso compromisso na abordagem das causas básicas por trás disso que enfrentamos.
No momento, os Estados Unidos já investiram recursos significantes para ajudar que a Guatemala, Honduras e El Salvador impeçam o fluxo de drogas e destruúam os sindicatos do crime que afligem a região.
Nossa Guarda Costeira está interceptando os traficantes de drogas no mar aberto. Nosso apoio possibilitou que a Costa Rica apreendesse mais de 107 milhões de toneladas métricas de cocaína apenas no ano passado, significativamente mais do que no ano anterior. Por toda a América Central, em conjunto com nossos parceiros regionais, estamos trazendo criminosos e membros de gangues à justiça, como nunca.
Os contribuintes americanos, demonstrando a compaixão do nosso povo, também dedicaram mais de $2,6 bilhões de dólares, nos últimos quatro anos, para ajudar a Guatemala, Honduras e El Salvador a reconstruírem suas economias e a fortalecerem o Estado de Direito em suas nações, e tivemos bons resultados.
De fato, vimos a criação de aproximadamente 3 [30] mil empregos por meio da assistência econômica àqueles países. Estamos mobilizando bilhões de dólares para melhorar as economias e a infraestrutura da região, agora mesmo. Estamos treinando efetivos policiais e juízes em toda a região, para eliminar a corrupção, aplicar a lei e investigar o tráfico e o crime.
Mas, os Estados Unidos não pode fazer isso sozinhos. Eu apresentarei pessoalmente essa mensagem aos líderes da Guatemala, Honduras e El Salvador, quando nos reunirmos na cidade da Guatemala, na quinta-feira. Essas nações precisam tomar medidas novas e renovadas para confrontar o tráfico de drogas e a corrupção que as afligem e para fortalecer suas economias para o bem de seu próprio povo.
Mas, a verdade é que todas as nações do nosso hemisfério precisam ajudar a garantir a estabilidade dos nossos vizinhos. Portanto, hoje, em nome dos Estados, falo para o nosso forte aliado aqui no Brasil, e para todas as nações que amam a liberdade em todas as Américas: Chegou o momento de trabalhar mais.
Finalmente, para o povo da América Central, eu tenho uma mensagem para vocês, direto do meu coração, e direto do coração do povo americano:
Vocês são nossos vizinhos. Desejamos que vocês e suas nações prosperem e floresçam em toda a América Central. Não arrisquem suas vidas ou as vidas de seus filhos tentando vir para os Estados Unidos por uma estrada dominada por traficantes de drogas e de pessoas. Se você não pode vir legalmente, não venha. Se alguém disser a você que pode trazer seu filho ou filha para os EUA, não acredite nele. Protejam suas crianças. Construam suas vidas na sua pátria. Tenham certeza que os seus vizinhos nos Estados Unidos e em todo o Novo Mundo estão trabalhando juntos para garantir um futuro mais brilhante para todas as nações deste hemisfério.
Sr. Presidente, novamente, obrigado por receber a mim e a minha esposa e por nos fazer sentir tão bem-vindos. Enquanto me preparo para partir, eu o faço com renovada confiança de que os Estados Unidos e o Brasil alcançarão grande e renovado progresso nos dias vindouros, para nossa mútua segurança, para nossa prosperidade e para a promoção da liberdade no nosso hemisfério.
Enquanto trabalhamos na direção desse sonho, faço isso com fé. Tendo ciência da tradição de profunda fé do povo brasileiro e do povo americano, eu sei que veremos este hemisfério de liberdade se tornar uma realidade para todas as nações, pois, como diz a Bíblia: “Onde o Espírito do Senhor está, lá existe liberdade”.
Com o compromisso do Brasil, com nossa liderança e todo o nosso povo de bem, com a liderança do presidente Trump e a convicção e apoio do povo americano, e com o auxílio de Deus, eu sei que o nosso futuro é brilhante – mais brilhante que nunca antes – e os Estados Unidos e o Brasil alcançarão esse futuro juntos.
Sr. Presidente, novamente, obrigado. Deus lhe abençoe. Deus abençoe o Brasil. E que Deus abençoe os Estados Unidos da América.
Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.