Departamento de Estado dos Estados Unidos
Gabinete da Porta-Voz
Para divulgação imediata
Sala de imprensa
Washington, D.C.
Secretário Pompeo: Boa tarde. A avaliação do governo dos Estados Unidos é que a República Islâmica do Irã é responsável pelos ataques que ocorreram no Golfo de Omã hoje. Esta avaliação é baseada em inteligência, nas armas utilizadas, no nível de especialização necessário para executar a operação, em recentes ataques iranianos semelhantes contra o transporte marítimo e no fato de que nenhum grupo intermediário operando na região tem os recursos e competência para atuar com esse alto grau de sofisticação.
Esta é apenas a mais recente de uma série de ataques instigados pela República Islâmica do Irã e seus intermediários contra interesses dos EUA e aliados, e devem ser compreendidos no contexto de 40 anos de agressão não provocada contra nações amantes da liberdade.
Em 22 de abril, o Irã prometeu ao mundo que interromperia o fluxo de petróleo pelo estreito de Ormuz. Agora, está trabalhando para realizar essa promessa. No início de maio, o Corpo de Guardas da Revolução tentou implantar secretamente dhows modificados capazes de lançar mísseis.
Em 12 de maio, o Irã atacou quatro navios comerciais perto do estreito de Ormuz.
Em 14 de maio, intermediários apoiados pelo Irã utilizaram drones armados para atingir dois oleodutos estrategicamente importantes na Arábia Saudita.
Em 19 de maio, um foguete caiu perto da embaixada dos EUA em Bagdá.
Em 31 de maio, no Afeganistão, um carro-bomba feriu quatro militares dos EUA, matou quatro civis afegãos e feriu transeuntes.
Ontem, intermediários iranianos dispararam um míssil contra a Arábia Saudita, atingindo o terminal de chegadas de um aeroporto internacional e ferindo 26 pessoas.
Como um todo, estes ataques não provocados representam uma clara ameaça à paz e à segurança internacionais, um flagrante atentado contra a livre navegação e uma inaceitável campanha de escalada das tensões por parte do Irã.
O primeiro-ministro Abe fez uma viagem, uma viagem histórica ao Irã, para pedir ao regime para diminuir as tensões e iniciar negociações. O líder supremo do Irã rejeitou a diplomacia do primeiro-ministro Abe hoje, dizendo que ele não tem uma resposta para o presidente Trump e não vai responder. O governo do líder supremo então insultou o Japão ao atacar um petroleiro japonês fora das águas iranianas, ameaçando a vida de toda a tripulação e criando uma emergência marítima.
Hoje, o ministro das Relações Exteriores do Irã respondeu a esses ataques. Ele disse ironicamente: “suspeito não começa a descrever o que provavelmente aconteceu esta manhã”, fim da citação. O ministro das Relações Exteriores Zarif pode pensar que isso é engraçado, mas ninguém mais no mundo pensa assim. O Irã está reagindo assim porque o regime quer que a nossa bem-sucedida campanha de pressão máxima seja levantada. Nenhuma sanção econômica dá direito à República Islâmica de atacar civis inocentes, desestabilizar os mercados mundiais de petróleo e se envolver em chantagem nuclear. A comunidade internacional condena os ataques do Irã contra a livre navegação e por visar civis inocentes.
Hoje, eu instruí nosso embaixador na ONU, Jonathan Cohen, a abordar os ataques do Irã na reunião do Conselho de Segurança da ONU hoje à tarde. A nossa política continua sendo um esforço econômico e diplomático para trazer o Irã de volta à mesa de negociações, no momento certo, buscando um acordo abrangente que inclua a ampla gama de ameaças contra a paz e a segurança, ameaças que hoje são aparentes para todo o mundo.
O Irã deve responder diplomacia com diplomacia, não com terror, derramamento de sangue e extorsão. Os Estados Unidos defenderão suas forças e interesses e estarão ao lado dos parceiros e aliados para salvaguardar o comércio global e a estabilidade regional. E nós convidamos todas as nações ameaçadas pelos atos provocantes do Irã para se juntarem a nós nesse esforço.
Obrigado.
# # #
Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.