Secretário Michael R. Pompeo na abertura da sessão plenária da III Conferência Ministerial de Combate ao Terrorismo no Ocidente

(AP Photo/Michael A. McCoy)

Michael R. Pompeo, Secretário de Estado

Bogotá, Colômbia

Academia de Polícia General Santander

SECRETÁRIO POMPEO:  Bom dia.  Buenos dias, a todos.  Agradeço os colombianos por nos receberem tão bem neste evento.  Senti-me muito encorajado pelo progresso que fizemos em relação ao foco regional em terrorismo, durante nossa reunião em julho.  A posição vigorosa que tomamos, unidos, foi a prova de que temos a intenção de desenvolver juntos um hemisfério de paz.

O esforço de hoje é uma continuação àquele trabalho.  O fato de nos reunirmos neste local hoje, é muito significativo.  Há apenas um ano, não muito longe de onde estamos sentados, os terroristas do ELN perpetraram um ataque fatal no solo desta academia de polícia, assassinando e ferindo dezenas de cadetes promissores.  A celebração em que acabamos de participar com os membros das famílias das vítimas foi bastante comovedora, e nos traz à mente todo o trabalho que temos à nossa frente.

Tocou-me profundamente, assim como tocou à Colômbia.  Várias vítimas estavam atendendo a academia por meio de bolsas de estudo dos Estados Unidos.  Em nome do povo americano, envio minhas condolências às vítimas e seus familiares.

Aquele ataque destacou o fato de que o terrorismo não discrimina por nacionalidade.  Ele não se importa; ele é uma ameaça contra todos nós.  O ELN assassinou ou feriu cadetes da Colômbia, do Equador e do Panamá.  Temos que continuar a combater o terrorismo onde quer que ele levante sua cabeça medonha.

Não estamos nos referindo apenas às pessoas que detonam bombas e puxam o gatilho.  Quero também incluir as redes que facilitam esses atos.  Tomem por exemplo o regime de Maduro, que vem abrigando apoiadores de grupos terroristas, como o Exército de Libertação Nacional (ELN) e dissidentes das FARC, que vem contribuindo para o aumento da violência e do tráfico no país.  Esses grupos precisam ser desarmados, e o regime de Maduro deve responder pelo apoio que concede a eles.

Gostaria de agradecer a todos, na região, que vêm apoiando Juan Guaidó e a Assembleia Nacional, e ao povo venezuelano no esforço para restaurar a democracia e a prosperidade no seu país.  Todos nós sabemos, que o grupo terrorista Hezbollah, apoiado e influenciado pelo regime iraniano, encontrou um refúgio na Venezuela com Maduro.  Isso é inaceitável.

Desde nossa última reunião, os Estados Unidos fizeram sua parte para derrubar a ameaça dos apoiados e influenciados pelo Irã.   Eliminamos Qasem Soleimani e endurecemos nossa campanha de pressão máxima por meio de sanções econômicas, isolamento diplomático e dissuasão estratégica.  Os Estados Unidos sentem-se encorajados ao verem o que as demais nações têm feito para confrontar o Hezbollah e outros grupos terroristas.

Quando nos reunimos em julho, a Argentina estabeleceu seu regime interno de designações de terrorismo e o utilizou  para impor sanções contra o Hezbollah.  Nossos aliados paraguaios também estabeleceram um regime de designações e impuseram sanções contra o Hezbollah, o EI e também contra o al-Qaeda.  Nas últimas semanas, Honduras anunciou que está declarando o Hezbollah como organização terrorista, e o novo governo da Guatemala declarou sua intenção de fazer o mesmo.  O processo contra Mohammed Hamdar, suposto agente do Hezbollah, prossegue enquanto nos reunimos aqui hoje.

No ano passado, 2019, o governo da Argentina bloqueou os ativos de 14 indivíduos que pertencem ao Barakat.  A polícia federal brasileira prendeu seu líder, Assad Ahmad Barakat e por uma boa razão.  Hoje, os Estados Unidos aplaudem o que acabam de ouvir do Presidente Duque: nossa amiga e aliada Colômbia declarou o Hezbollah como organização terrorista.  Eu espero que outras nações tomem medidas similares para reprimir esse grupo e outras organizações terroristas, impondo designações, bloqueando o financiamento ao terrorismo, e apresentando acusações contra supostos agentes.

Finalmente, existem algumas medidas que devemos tomar para combater as atividades terroristas.  Devemos honrar os compromissos de alto nível feitos durante a última conferência ministerial para combatermos mais eficazmente o financiamento e o trânsito do terror, e para cumprir nossas obrigações perante o Conselho de Segurança da ONU em relação aos assuntos de mesma natureza. 

Clamamos a todos os nossos vizinhos que adotem estruturas legais que possibilitem a imposição de sanções contra os terroristas.  Devemos também incrementar a troca de informação entre nossa inteligência e as instituições policiais, e devemos trabalhar em conjunto para dar mais transparência e mais eficácia às nossas instituições, as quais atribuímos o combate ao terror .  Precisamos arregimentar outras nações do hemisfério para que se unam aos mais de 20 de nós que, hoje, encontram-se aqui.

A neutralização dos terroristas é a principal prioridade de segurança nacional do Presidente Trump.  Os Estados Unidos estão prontos para estabelecer parcerias com cada um e todos os países, e de todas as formas possíveis.  Vamos distribuir o ônus.  Trabalhemos nesse programa para que tenhamos realmente um hemisfério de liberdade.

Obrigado, Senhora Ministra das Relações Exteriores.

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Esta tradução é fornecida como cortesia e apenas o texto original em inglês deve ser considerado oficial.