Matéria escrita por Alexandro Martello e publicada no Portal G1 no dia 27 de setembro de 2016
Jacob Lew se reuniu com ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Segundo ele, melhora da economia passa pela aprovação das reformas.
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Jacob Lew, afirmou nesta terça-feira (27), ao lado do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em Brasília, que o Brasil parece estar em uma posição de retomar o crescimento econômico após a pior recessão econômica em 100 anos.
Segundo ele, o governo brasileiro está tomando “importantes e ambiciosos” passos para retomar o ritmo da economia, o que, segundo afirmou, está aumentando o nível de confiança do setor privado e trazendo uma oportunidade a realidade do país mudar.
“Sabemos que o caminho à frente é desafiador. Ele requer que o Congresso passe as reformas estruturais, que é dificil, mas temos muita confiança que há um caminho estabelecido para aprovação das reformas, que é o caminho correto para recolocar o Brasil de volta a uma posição firme”, declarou Lew, antes de uma reunião com Meirelles – depois, ele também teria um encontro com o presidente Michel Temer.
Recentemente, o governo brasileiro enviou ao Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional para estabelecer um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos, pela qual os gastos poderão crescer somente de acordo com a variação da inflação do ano anterior. O governo também pretende encaminhar nos próximos dias uma proposta de reforma da Previdência Social.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, observou que essa é a primeira visita de um representante do governo norte-americano ao Brasil após a posse do presidente Michel Temer.
“Para nos é uma oportunidade importante porque pretendemos discutir temas macroeconômicos, uma avaliação da situação econômica e de perspectivas do Brasil e dos Estados Unidos”, afirmou.
Segundo Meirelles, também estão sendo debatidas questões comerciais e temas relacionados à cooperação científica entre o Brasil e os Estados Unidos.
“E também as discussões diversas sobre questões da area financeira, e evidentemente da área de cooperações internacionais”, concluiu.